quarta-feira, 24 de janeiro de 2024
odisseias interiores
quinta-feira, 18 de janeiro de 2024
deixar de ter quereres
A vida é como uma flor. Grande ou pequena, cada dia cai uma pétala de felicidade, até ficar desnudada de tristeza. Antes de perecer, a flor fica murcha e seca. Fica petrificada de podridão; hirta de agonia. De que vale um ramo de flores, se elas vão entrar em putrefação? O cheiro, a náusea... Nada vale a pena, quando nos deparamos com a finitude avassaladora da vida.
sexta-feira, 12 de janeiro de 2024
eterno agradecimento a Ferreira de Castro
Estou e estarei imensamente grata a Ferreira de Castro.
Ele e a sua Literatura têm-me dado muito: pessoas, experiências, lugares, viagens... Nunca planeei dar a volta ao Mundo desta forma, mas é por isso mesmo que esta inesperada e espontânea forma, tem sido, até agora, a melhor.
Pensar através do que Ferreira de Castro escreveu, abre-me à vida como um lírio forte e delicado, que resiste e persiste, face à tempestade da "agradável desgraça do nosso ser".