Eu sei como é quando não se é
e sei como é quando se é.
Nada melhor do que conjugar o ser ou estar no presente,
todos os outros tempos verbais conspurcam as pessoas no singular ou no plural.
A dicotomia serve-se bem fria,
sem entradas nem copos de vinho para entorpecer.
Nada dura para sempre (nem eu quero)!
Por mim, acabava tudo já,
tal como este pseudo-poema,
que brota sem qualquer sentido...
Mas o que é a poesia senão o encontrar sentido na falta de?