Expôr qualquer tipo de Arte é trazer espectros interiores dos escombros à tona, até que sucumbam ao escárnio do ridículo. É arrancar o coração e, de mãos ensanguentadas, mostrar ao Mundo veias, ventrículos, artérias, aortas. É inspirar todo o ar puro e expirar gritos de desespero. É despertar para o tumulto da vida e, depois, perecer num sono profundo. É um ato de sobrevivência ou de demência, acompanhado de uma sonata de coragem. É e sempre será tudo ou nada, porque toda a Arte, tal como a vida, tem um princípio, meio e fim.
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