sábado, 27 de novembro de 2021

horizontes largos

    Os horizontes largos das lezírias perdem-se no céu azul, policromado pelo cosmos e pelas ínfimas possibilidades. A união dos elementos — terra, água, ar — numa só tela, ateia o fogo extrassensorial, o qual redimensiona o espaço e o tempo. Descortinam-se caminhos surrealistas sob a Pangeia, plurais pelas interpretações e pelos onirismos. Se o céu é o limite, deixou de o ser. Agora o limite é o deslimite de novas geografias.

1 comentário:

  1. O limite pode nõ ser o de voltar para trás, deveria quanto a mim, contudo o bucólico poderá levar-nos ao... romance? Mas, neste mundo em que da privacidade zero nos aproximamos da absoluta falta de intimidade, estou em crer que será à solidão que nos teremos de habituar como único modo puro de vida. Se a ciência não nos salva, resta-nos a meditação, não?

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