E se eu escrevesse em desacordo com a gramática? Compreender-me-iam?
O que é a gramática? O que é a palavra? Funcionam ambas de modo autónomo?
Sinto que estas perguntas devem ser pensadas e questionadas; sem chavões do século.
Sinto que gostaria de inventar palavras gramaticalmente desamarradas ou gramáticas ausentes de palavreado. Sinto que a narrativa humana deveria falar mais de liberdade e de amor. Sinto que há demasiada gramática para tão pouco entendimento...
Deveríamos ver a gramática muito mais simples, sei que é bom ter uma norma, mas não acho bom só se ter foco na gramática e se esquecer o significado da palavra que se escreve errado....tudo um ponto de vista e interpretação....
ResponderEliminarRegras para manter articulação verbal coerentes ás vezes atrapalham a ideia simples, originada pelo sentir..ser.
ResponderEliminar"Regras são feitas para se quebrar", alguém me dizia. Claro que sim, quem já não quebrou regras?! As regras quebram se desde que esse acto não traga consequências nefastas.
ResponderEliminarNo entanto, o que vamos ensinar aos nossos descendentes se tudo se tornar numa anarquia? O bom senso e o equilíbrio são fundamentais.
Mas, até isso é relativo, o que é razoável para uns não o é para outros.
É maravilhoso brincar com as palavras sem atropelar a gramática! Esta questão tão pertinente é um assunto que dá pano para mangas... Vou ficar por aqui 😃.
Maria Teresa
Pessoalmente faria um esforço para te compreender, e se não te compreendesse seria teu amigo (amar-te-ia) da mesma forma. Provavelmente cada um terá a sua mântica, no meu entender necessária para a sobrevivência intelectual. Embora não tenha a Episteme toda decorada, procuro compreender semioticamente o que está para além da gramática. E queres saber, Cristiana? Tomei desde a faculdade a liberdade de inventar frases, expressões e palavras. O entendimento do Cubismo na Arquitectura ajudou-me a entender frases como a de 'fumar um cigarro pensativo', expressões como 'desenho de perspectiva' e palavras como 'trabalhos'.
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