O sussurro do vento trazia uma intimidade que se revelava, em surdina, pouco a pouco, diante de nós. Uma intimidade leve, mas intensa, como se os corpos já se reconhecessem na dança do vento. O junco, que acompanhava essa dança, permanecia prostrado, nu e singelo. Uma abelha pousou delicadamente sobre as peles quentes e doces. Tudo parecia em perfeita sintonia, onde o horizonte infinito fechava os olhos e respirava fundo para ouvir o bater dos nossos corações.
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