Gera-me uma certa estranheza observar como a vida continua, mesmo com tudo à volta a morrer.
De onde vêm as cinzas que caem no parapeito da minha janela? De quais eucaliptos? De quais famílias? Quantas mais árvores e casas serão precisas destruir, para que o Desumano finalmente respire?
Chega a ser desconcertante olhar para um céu fechado, num amarelo apocalíptico, que estrangula o sol e aniquila o resto das cores que naturalmente iluminam a mísera condição humana.
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