"Tenho pena de ti às riscas": de como perdes as tuas penas riscadas nos limites das águas doces e salgadas.
Os salpicos do mar desenham as tuas asas-zebra,
com maciez,
e ajudam-te a voar com a leveza da seda.
Na praia deserta,
por onde passaste,
caem chuviscos,
enquanto a brisa morna
aquece dois corpos interditos,
sedentos do sol ausente.
Sem comentários:
Enviar um comentário