cabeça pousada
olhos na lua crescente
que as nuvens insistem cobrir
respiração branda
mãos no para-sol inquieto
que o lenço teima tapar
abraço longo
dedos no dorso pulsante
que o casaco cisma esconder
pálpebras cerradas
lábios na boca vertida
que os dentes ponderam morder
Há uma calmaria no estuário
sempre que a barca do paraíso
- atraca -
no meu coração.
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