No céu negro e translúcido
explode uma estrela cadente,
torta e deformada.
Dilacerada pelo abraço,
rasga-se em duas,
desaparecendo como oiro líquido.
Despenhada das alturas,
desprende os olhares ansiosos e teimosos
do peditório dos desejos cósmicos.
Poderá ser uma estrela cadente:
o anúncio do fim? ou, o princípio da perpetuidade?
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