Vozes críticas e amargas gritam até ficar surda. Rostos enfurecidos e violentos gesticulam até ficar cega. A garganta aperta e emudece. Perco todos os sentidos reais e imaginários, desequilibro-me e caio no chão. O corpo pesado afunda-se lentamente na terra, e molda a sua própria cova. Sete palmos de húmus jaz cobrem o meu inútil corpo que um dia ansiou ser etéreo e poético, e que um dia acreditou poder amar mais e melhor.
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