quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

(sem título)

Ando atrás do sentido das coisas.

Ando, caminho, corro, corro, corro.

Elas não (me) dizem nada.

Não (me) falam.

Não (me) mostram.

Não (me) gritam.

Não (se) explicam.

Não (se) mexem.

Serenas, impávidas, imóveis, permanecem.

Num monólogo ruminante, indiferente, decadente.

Eu fico doente.

Dói-me a cabeça,

De pensar,

De tentar acreditar,

Nas coisas.

Na vida.

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