A morte sopra ventos de silêncio e torna a solidão cega, surda e muda. Uma ausência abrupta que se impõe num tempo suspenso, num espaço vazio, num lugar sem horizonte. O contratempo entre a vida e a morte deixa-nos atónitos e rebobina a película da vida — um passado cheio de ti, um presente (agora) sem ti e um futuro vazio de ti.
Agora, na mesa da cozinha, comemos menos, falamos menos, rimos menos, mas amamos(-te) mais. O cinzeiro permanece intacto e espera pela cinza do teu cigarro...
(tio Pedro)
Na mouche (glup), grato!
ResponderEliminarJá lá estive, nessa solidão... Mesmo entre o rebuliço do quotidiano das outras pessoas, entre conhecidos, entre amigos... Alienada, embebida na dor...
ResponderEliminarConseguiste em poucas mas tão sábias palavras descrevê-lo.
Adorei,
MT