Os telhados das casas pousam sobre o vale como se fossem fardos de palha velhos e cansados. Porém, expectantes que o sol queime o marrom desbotado, e que a chuva refresque, em salpico ou torrente.
A corrosão da matéria é uma fatalidade.
Antes que a casa caia, coloquemos as nossas mãos na porta e os nossos pés na laje.
Um dia, as casas, onde amamos, serão só restos de trave oca e podre, cujas marcas só demonstrarão as rugas das quatro estações e não dos sorrisos.
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