Não posso adiar.
António Ramos Rosa
Não
Não posso
Não posso mesmo
Não posso mesmo adiar
Não posso mesmo adiar o
Não posso mesmo adiar o amor
Um amor que é o amor.
Um amor inigualável,
escrito no rastro cintilante
de tudo o que é cósmico.
Um amor atemporal,
cujos ponteiros do relógio
são as setas do Cupido,
eternamente cravadas
no coração tremente.
Como posso? Como posso eu adiar um amor entre o instante e a eternidade?
Se eu um dia tiver de adiar este amor, será só porque os Deuses assim o mandaram.
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