quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

novo amanhecer

Depois de uma longa noite escura, amanheci como um dia de verão no sul. 
Sol alto, grande, brilhante. Raios solares disparados como flechas de cupido. 

Olhei-me ao espelho e vi-me lúcida, luzidia e transparente. 
Acabara de (re)nascer. Desta vez, sem mãe nem pai. Sem ninguém à minha volta. Dei à luz a mim própria. Não chorei nem ri, sorri apenas. Fui mãe e filha ao mesmo tempo. 

Despretensiosamente sinto-me mãe natureza e quero-me tanto que até escrevi uma carta de amor com remetente e destinatário iguais 
- eu mesma.

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