Depois de uma longa noite escura, amanheci como um dia de verão no sul.
Sol alto, grande, brilhante. Raios solares disparados como flechas de cupido.
Olhei-me ao espelho e vi-me lúcida, luzidia e transparente.
Acabara de (re)nascer. Desta vez, sem mãe nem pai. Sem ninguém à minha volta. Dei à luz a mim própria. Não chorei nem ri, sorri apenas. Fui mãe e filha ao mesmo tempo.
Despretensiosamente sinto-me mãe natureza e quero-me tanto que até escrevi uma carta de amor com remetente e destinatário iguais
- eu mesma.
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