segunda-feira, 23 de junho de 2025

ausência ausente

Ó tanto céu me viu nascer, me viu falhar
Vila Martel


Sou uma completa ausência de mim mesma.
Nunca estou. Nunca sou.
Ninguém me vê. Ninguém me sente.

Enquanto as estrelas não me levam, andarei por aqui a vaguear como um cadáver adiado que não procria; só procrastina na podre rotina.

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